¨Se penso, logo existo¨ A frase é uma conclusão do filósofo e matemático francês Descartes alcançada após duvidar da sua própria existência, mas comprovada ao perceber que podia pensar. Ao pôr em dúvida todo o seu conhecimento, concluiu que apenas poderia ter certeza que pensava, e se pensava necessariamente existia.
Toda criatura tem a liberdade pensamento e de ação, de escolher e decidir seus atos. Sejam eles bons ou maus. As ações são inerentes ao ser humano. O homem tem a liberdade de expressar suas idéias e sentimentos pelo pensamento, palavras e ações. Somos livres pensadores. Deus sendo justo não criaria seres inteligentes voltados para o nada.
O instinto de imortalidade é inato ao ser humano, ele sabe que existe algo além da matéria. Todo ser humano foi criado simples e ignorante, e a partir da necessidade de sobrevivência, percebe que pode pensar e agir, começando a fazer uso do seu livre arbítrio.
Segundo a Doutrina Espírita, os espíritos questionados por Kardec esclareceram essa questão da seguinte maneira: É pelo pensamento que o homem tem uma liberdade sem limite, pois o pensamento não encontra barreiras. Pode ser impedido em suas ações, jamais no seu pensamento.
E ninguém conhece o pensamento do homem além de Deus. Para direcionar seus pensamentos o homem tem a sua vontade livre, para exercer suas ações. Sem essa liberdade o homem seria um ser sem escolha. Concluimos que é inerente ao ser humano a liberdade de pensar, a liberdade de consciência e o livre arbítrio, para escolher uma ação boa ou má.

¨O plantio é opcional mas, a colheita é obrigatória¨
Porém a Doutrina Espírita nos ensina que toda ação tem uma reação. E que o plantio é sempre livre, mas a colheita é obrigatória.
Muita Paz
2 comentários
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Setembro 5, 2011 às 11:42 am
José Antonio
Se toda criança é um ser puro, por que quando aldultos, nos tornamos impuros? Se fossemos criados apenas com o “chip da bondade” – Deus teria menos trabalho. Essa coisa de “livre arbítrio” me irrita tanto…. embora seja “um mal necessário” pois até mesmo Deus, precisaria deste “critério” (depois de analisar as respectivas “reações e/ou efeitos colaterais” deixados pelo Homem na sociedade) – antes de fazer essa tal colheita obrigatória. Bjs!
Setembro 6, 2011 às 12:24 am
Ilza Maria
O livre arbítrio nos irrita porque não queremos ser responsáveis pelos nossos erros e pelos nossos sofrimentos. è mais fácil colocar a culpa no demônio quando erramos. e para os nossos sofrimentos a culpa em Deus. Quando a realidade somos responsáveis por nós mesmo.